Caminhamos alegres para a banca rota
Com as eleições legislativas à porta e fazendo fé nas sondagens, caminhamos a passos largos para um novo descalabro financeiro e político (banca rota)

Autor: Vítor Santos | 3 de Setembro de 2019
Em 2011, depois de quase 12 anos seguidos no Governo, o PS pedia
ajuda financeira à Europa. O então primeiro ministro terá sido um dos mais
corruptos da nossa história.
O governo que se seguiu (PSD), liderado por Passos Coelho,
enfrentou terríveis dificuldades e os portugueses tiveram de sofrer o
empobrecimento devido a enormes impostos. O desemprego disparou, milhares
perderam o que tinham amealhado durante anos.
Em 2015, o PS, com praticamente a mesma equipa do Governo de
Sócrates, volta ao poder, fazendo cair o Governo legitimamente eleito, com um
golpe político, aliando-se aos partidos da extrema-esquerda, rompendo um pacto
entre as forças democráticas de décadas, que visava não deixar o país cair no
totalitarismo comunista.
O PS apagou todas as reformas feitas pelo Governo anterior e
com a ajuda da UE (União Europeia), fez esquecer aos portugueses toda a sua
responsabilidade na tragédia nacional de 2011.
Também com a ajuda da UE criou a ilusão de que o país está
bem e que as políticas anteriores é que estavam erradas.
Com uma vasta camada da população que não paga impostos
porque não tem rendimentos suficientes e vive de apoios sociais, a que acresce
todos os que estão dependentes do Estado em salários e portanto não querem
reformas no Estado, a esquerda e o PS encontraram um eleitorado fiel e o Governo
de Costa já nem disfarça o seu autoritarismo, nepotismo e corrupção.
O dilema nacional é perceber se o país está tão dividido que
as pessoas, quando forem votar, tomarão a sua decisão com base no seu benefício
imediato ou no interesse do país.
Diz-se que quem não aprende com a história acaba por
revivê-la; os impostos continuam altos, o crescimento da economia é anémico, a
dívida aumentou, a balança comercial está de novo desequilibrada, o orçamento
tem saldo quase nulo mas as dívidas a fornecedores dispararam e os serviços
públicos estão de rastos. A nossa dependência de outros países é total.
Com as eleições legislativas à porta e fazendo fé nas
sondagens e sem querer ser pessimista, vislumbro, a curto prazo, mais um
descalabro financeiro e uma nova intervenção do Fundo monetário Internacional.
E, desta vez, a recuperação irá ser muito mais penosa, dolorosa e a exigir
sacrifícios insuportáveis à classe média.
De resto, já vivemos a ilusão de uma democracia! A nova PIDE
ajustou-se ao tempo e ao espaço, mexe-se por entre nós, tal qual a antiga, sai
da toca a cada ordem do chefe, tenta cinicamente fazer de cada um de nós
carrasco do vizinho, carrasco de nós próprios.
A propriedade privada vai desaparecendo aos poucos; a
corrupção instalou-se nos aparelhos de Estado. Resta-nos, talvez, o uso do voto
para tentar travar mais um descalabro financeiro e político.
Opinião de Vítor Santos
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Em 2011, depois de quase 12 anos seguidos no Governo, o PS pedia ajuda financeira à Europa. O então primeiro ministro terá sido um dos mais corruptos da nossa história.
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Em 2015, o PS, com praticamente a mesma equipa do Governo de Sócrates, volta ao poder, fazendo cair o Governo legitimamente eleito, com um golpe político, aliando-se aos partidos da extrema-esquerda, rompendo um pacto entre as forças democráticas de décadas, que visava não deixar o país cair no totalitarismo comunista.
O PS apagou todas as reformas feitas pelo Governo anterior e com a ajuda da UE (União Europeia), fez esquecer aos portugueses toda a sua responsabilidade na tragédia nacional de 2011.
Também com a ajuda da UE criou a ilusão de que o país está bem e que as políticas anteriores é que estavam erradas.
Com uma vasta camada da população que não paga impostos porque não tem rendimentos suficientes e vive de apoios sociais, a que acresce todos os que estão dependentes do Estado em salários e portanto não querem reformas no Estado, a esquerda e o PS encontraram um eleitorado fiel e o Governo de Costa já nem disfarça o seu autoritarismo, nepotismo e corrupção.
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Diz-se que quem não aprende com a história acaba por revivê-la; os impostos continuam altos, o crescimento da economia é anémico, a dívida aumentou, a balança comercial está de novo desequilibrada, o orçamento tem saldo quase nulo mas as dívidas a fornecedores dispararam e os serviços públicos estão de rastos. A nossa dependência de outros países é total.
Com as eleições legislativas à porta e fazendo fé nas sondagens e sem querer ser pessimista, vislumbro, a curto prazo, mais um descalabro financeiro e uma nova intervenção do Fundo monetário Internacional. E, desta vez, a recuperação irá ser muito mais penosa, dolorosa e a exigir sacrifícios insuportáveis à classe média.
De resto, já vivemos a ilusão de uma democracia! A nova PIDE ajustou-se ao tempo e ao espaço, mexe-se por entre nós, tal qual a antiga, sai da toca a cada ordem do chefe, tenta cinicamente fazer de cada um de nós carrasco do vizinho, carrasco de nós próprios.
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