Euro 2020, aí vamos nós. Mas não foi fácil
Euro 2020, aí vamos nós. Mas o caminho para lá chegar não foi fácil. Nunca é, não é verdade? Mas já estamos habituados a sofrer…

Autor: Horta e Costa | 17 de Novembro de 2019
Vitória sobre o Luxemburgo garante à Seleção Nacional o
segundo lugar no Grupo B de qualificação para o Euro 2020, atrás da Ucrânia e à
frente da Sérvia. Não foi uma qualificação perfeita (como quase sempre), mas
foi suficiente para atacar a revalidação do título europeu.
Depois da vitória na Liga das Nações no passado mês de
junho, a Seleção Nacional encarava o apuramento para a fase final do Campeonato
da Europa de 2020 com alguma tranquilidade: afinal de contas, o título
conquistado em terras lusas garantia automaticamente lugar no playoff de acesso
ao Euro 2020, caso a equipa das Quinas não conseguisse ficar num dos dois
primeiros lugares do Grupo B de qualificação.
Vencer a Liga das Nações acabou por acolchoar um início de
qualificação pouco feliz: nos dois primeiros jogos (realizados durante o mês de
março, ou seja, ainda antes da Liga das Nações), os comandados de Fernando
Santos empataram em casa frente a Ucrânia (nulo no Estádio da Luz) e Sérvia
(1-1, também no Estádio da Luz, com o golo português a ser apontado por Danilo
Pereira num jogo em que Cristiano Ronaldo saiu lesionado na primeira parte).
Depois de dois empates, e apesar de já garantido o lugar no
playoff, era preciso vencer. E foi isso que aconteceu quando, em setembro, a
Seleção Nacional embarcou na dupla jornada que visitou terras sérvias e
lituanas. No primeiro embate, em Belgrado, a equipa das Quinas foi categórica:
venceu por 4-2 um dos seus adversários diretos na qualificação, com golos de
William Carvalho, Gonçalo Guedes, Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva.
Da capital da Sérvia a Seleção seguiu para Vilnius, capital
da Lituânia, onde voltou a fazer uma demonstração de força, batendo a equipa
local por 5-1, num jogo em que Ronaldo apontou um poker (quatro golos) e
William Carvalho fechou a contagem.
No mês seguinte, Portugal recebeu o Luxemburgo (vitória por
3-0 em Alvalade, golos de Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e Gonçalo Guedes) e
deslocou-se à Ucrânia num jogo que tinha caráter decisivo para a luta pelo
primeiro lugar do grupo. A deslocação a Kiev, contudo, na correu bem: derrota
por 2-1, de nada valendo o golo de Cristiano Ronaldo nos últimos 20 minutos.
À boa maneira portuguesa, as contas ficaram para fim,
portanto. Na última jornada dupla do apuramento, Portugal precisava de duas
vitórias frente a Lituânia e Luxemburgo (as seleções teoricamente menos fortes
do grupo), para garantir o apuramento direto para o Euro 2020. E foi isso que
aconteceu.
Primeiro, com uma goleada por 6-0 frente aos lituanos, no
Estádio do Algarve, onde um hattrick de Cristiano Ronaldo se juntou aos tentos
de Pizzi, Gonçalo Paciência (que regressava à Seleção dois anos depois) e
Bernardo Silva. Por fim, chegou a vitória frente ao Luxemburgo, num jogo
difícil (jogado num autêntico “campo de batatas”, tal o estado do
relvado) mas em que os golos de Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo chegaram
para garantir o segundo lugar do grupo B de apuramento para o Campeonato da
Europa do próximo ano.
Assim, sem ser brilhante, o que nunca preocupou Fernando
Santos, Portugal selou mais um apuramento, novamente marcado também pelos golos
de Cristiano Ronaldo, num total de 11, depois de ficar em ‘branco’ nos dois
encontros iniciais. Bernardo Silva, por seu turno, liderou no campo das
assistências, com cinco, enquanto o guarda-redes Rui Patrício e o central Rúben
Dias foram os únicos totalistas, ao somarem 720 minutos.
No total, o selecionador luso utilizou 26 futebolistas nos
oito jogos no Grupo B de qualificação, sendo que só dois não passaram pelo
‘onze’ pelo menos uma vez: os avançados Bruma e Diogo Jota, este o 41.º
estreante na ‘era’ Fernando Santos.
Contas feitas, a Seleção Nacional terminou a fase de
qualificação com cinco vitórias, dois empates e uma derrota, 22 golos marcados
e 6 sofridos, num apuramento que não foi perfeito mas que garantiu o essencial:
estar presente no Euro 2020 para tentar revalidar o título conquistado há três
anos em Paris.
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Vencer a Liga das Nações acabou por acolchoar um início de qualificação pouco feliz: nos dois primeiros jogos (realizados durante o mês de março, ou seja, ainda antes da Liga das Nações), os comandados de Fernando Santos empataram em casa frente a Ucrânia (nulo no Estádio da Luz) e Sérvia (1-1, também no Estádio da Luz, com o golo português a ser apontado por Danilo Pereira num jogo em que Cristiano Ronaldo saiu lesionado na primeira parte).
Depois de dois empates, e apesar de já garantido o lugar no playoff, era preciso vencer. E foi isso que aconteceu quando, em setembro, a Seleção Nacional embarcou na dupla jornada que visitou terras sérvias e lituanas. No primeiro embate, em Belgrado, a equipa das Quinas foi categórica: venceu por 4-2 um dos seus adversários diretos na qualificação, com golos de William Carvalho, Gonçalo Guedes, Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva.
Da capital da Sérvia a Seleção seguiu para Vilnius, capital da Lituânia, onde voltou a fazer uma demonstração de força, batendo a equipa local por 5-1, num jogo em que Ronaldo apontou um poker (quatro golos) e William Carvalho fechou a contagem.
No mês seguinte, Portugal recebeu o Luxemburgo (vitória por 3-0 em Alvalade, golos de Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e Gonçalo Guedes) e deslocou-se à Ucrânia num jogo que tinha caráter decisivo para a luta pelo primeiro lugar do grupo. A deslocação a Kiev, contudo, na correu bem: derrota por 2-1, de nada valendo o golo de Cristiano Ronaldo nos últimos 20 minutos.
À boa maneira portuguesa, as contas ficaram para fim, portanto. Na última jornada dupla do apuramento, Portugal precisava de duas vitórias frente a Lituânia e Luxemburgo (as seleções teoricamente menos fortes do grupo), para garantir o apuramento direto para o Euro 2020. E foi isso que aconteceu.
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Assim, sem ser brilhante, o que nunca preocupou Fernando Santos, Portugal selou mais um apuramento, novamente marcado também pelos golos de Cristiano Ronaldo, num total de 11, depois de ficar em ‘branco’ nos dois encontros iniciais. Bernardo Silva, por seu turno, liderou no campo das assistências, com cinco, enquanto o guarda-redes Rui Patrício e o central Rúben Dias foram os únicos totalistas, ao somarem 720 minutos.
No total, o selecionador luso utilizou 26 futebolistas nos oito jogos no Grupo B de qualificação, sendo que só dois não passaram pelo ‘onze’ pelo menos uma vez: os avançados Bruma e Diogo Jota, este o 41.º estreante na ‘era’ Fernando Santos.
Contas feitas, a Seleção Nacional terminou a fase de qualificação com cinco vitórias, dois empates e uma derrota, 22 golos marcados e 6 sofridos, num apuramento que não foi perfeito mas que garantiu o essencial: estar presente no Euro 2020 para tentar revalidar o título conquistado há três anos em Paris.

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