Juiz insiste em ouvir António Costa presencialmente
Juiz Carlos Alexandre insiste em ouvir o primeiro ministro, António Costa, presencialmente como testemunha do ex-ministro da Defesa

Autor: Horta e Costa | 8 de Janeiro de 2020
O juiz que dirige a fase de instrução do processo Tancos
reitera o pedido ao Conselho de Estado para que o primeiro-ministro seja
autorizado a prestar depoimento presencial como testemunha do ex-ministro da defesa
e arguido Azeredo Lopes.
Num despacho, Carlos Alexandre alega a dificuldade de
“formular questões, sub-hipóteses, explicações e introitos”, através
da inquirição por escrito a Antonio costa, já autorizada pelo Conselho de
Estado.
Alerta ainda o magistrado que, “havendo outros cidadãos
acusados de coautoria, não será de desconsiderar” que se queiram solicitar
esclarecimentos suplementares, difíceis de obter num depoimento escrito.
O juiz Carlos Alexandre entende que o pedido do Conselho de
Estado para que o primeiro-ministro seja ouvido apenas por escrito “parece
ter desconsiderado a posição assumida pelo tribunal (Tribunal Central de
Instrução Criminal) quanto à necessidade de o depoimento ser presencial.
A fase de instrução do processo de Tancos começou hoje de
manhã no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, com o
interrogatório de Válter Abreu e Jaime Oliveira, que segundo a acusação
estiveram envolvidos nos furtos das armas.
Válter Abreu é considerado pelo Ministério Público um dos
responsáveis pelo assalto a Tancos e está acusado de cinco crimes em coautoria:
associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e outro de tráfico
e outras atividades ilícitas.
Jaime Oliveira, teve, de acordo com a acusação,
responsabilidades no assalto ao paiol e está acusado, em coautoria, por
associação criminosa e tráfico e outras atividades ilícitas.
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O juiz que dirige a fase de instrução do processo Tancos reitera o pedido ao Conselho de Estado para que o primeiro-ministro seja autorizado a prestar depoimento presencial como testemunha do ex-ministro da defesa e arguido Azeredo Lopes.
Num despacho, Carlos Alexandre alega a dificuldade de “formular questões, sub-hipóteses, explicações e introitos”, através da inquirição por escrito a Antonio costa, já autorizada pelo Conselho de Estado.
Alerta ainda o magistrado que, “havendo outros cidadãos acusados de coautoria, não será de desconsiderar” que se queiram solicitar esclarecimentos suplementares, difíceis de obter num depoimento escrito.
O juiz Carlos Alexandre entende que o pedido do Conselho de Estado para que o primeiro-ministro seja ouvido apenas por escrito “parece ter desconsiderado a posição assumida pelo tribunal (Tribunal Central de Instrução Criminal) quanto à necessidade de o depoimento ser presencial.
A fase de instrução do processo de Tancos começou hoje de manhã no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, com o interrogatório de Válter Abreu e Jaime Oliveira, que segundo a acusação estiveram envolvidos nos furtos das armas.
Válter Abreu é considerado pelo Ministério Público um dos responsáveis pelo assalto a Tancos e está acusado de cinco crimes em coautoria: associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e outro de tráfico e outras atividades ilícitas.
Jaime Oliveira, teve, de acordo com a acusação, responsabilidades no assalto ao paiol e está acusado, em coautoria, por associação criminosa e tráfico e outras atividades ilícitas.

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